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7 de julho de 2025

Por Chamyto

Quando uma criança começa a apresentar dificuldades para aprender a ler ou escrever, é natural que os pais e educadores fiquem preocupados. Será apenas uma fase? Ou pode ser algo mais sério, como a dislexia? A verdade é que, muitas vezes, esse problema passa despercebido ou é confundido com falta de atenção, preguiça e até desinteresse pelos estudos. Mas entender o que é dislexia infantil é essencial para oferecer o suporte correto desde cedo.

A dislexia é um transtorno de aprendizagem que afeta a forma como o cérebro processa a linguagem escrita. Embora seja comum e atinja cerca de 5% a 10% das crianças em idade escolar, ela ainda é cercada de mitos e desinformação. Saber reconhecer os sintomas da dislexia, buscar o diagnóstico adequado e iniciar o tratamento o quanto antes pode fazer toda a diferença no desenvolvimento escolar e emocional da criança.

Se você ainda tem dúvidas sobre a dislexia, continue a leitura para entender de uma vez por todas como essa condição impacta as crianças, como é feito o teste para dislexia infantil e quais são os tratamentos mais eficazes. A informação é o primeiro passo para garantir mais qualidade de vida e aprendizado para os pequenos!

O que é dislexia?

De forma simples e direta, a dislexia é um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica. Isso significa que ela tem relação direta com o funcionamento do cérebro e nada tem a ver com falta de inteligência ou má qualidade de ensino, e também não é uma consequência de problemas emocionais, de visão ou de audição.

Ela afeta principalmente as habilidades de leitura, escrita e soletração – e pode ocorrer mesmo quando a criança tem inteligência dentro da média e acesso adequado à educação. Ou seja, a criança pode ser perfeitamente capaz de se desenvolver em outras áreas, mas apresenta dificuldade em habilidades ligadas à linguagem escrita.

Geralmente, esse transtorno se manifesta nos primeiros anos da vida escolar, quando a criança começa a aprender a ler e escrever – por isso, muita gente acaba se referindo a ele como dislexia infantil. Novamente, é importante reforçar que ele não é causado por falta de esforço, desatenção ou má educação. Pelo contrário: mesmo com apoio familiar e escolar, a criança pode continuar enfrentando dificuldades sem um diagnóstico adequado. 

Vale ressaltar que, em alguns casos, a dislexia pode ser identificada apenas na fase adulta, mas com uma importante distinção: ela não surge repentinamente em adultos. O que acontece, na verdade, é que a pessoa nasce com dislexia, mas ela só é diagnosticada mais tarde na vida. Isso pode ocorrer por uma série de fatores, por isso, saber identificar os sinais precocemente é o primeiro passo para garantir o suporte necessário ao longo da vida.

Sintomas de dislexia: o que é preciso observar?

Antes de mais nada, é preciso ter em mente que nem toda dificuldade de leitura ou escrita é sinal de dislexia infantil. Porém, alguns comportamentos frequentes da criança podem servir de alerta para esse transtorno. Sendo assim, os principais sintomas da dislexia são:

  • Troca de letras ao ler e escrever (como “p” por “b”, “d” por “q”)
  • Dificuldade para aprender o alfabeto e os sons das letras
  • Leitura lenta, com pausas frequentes ou sem fluidez
  • Erros de ortografia persistentes, mesmo com correção
  • Problemas para compreender o que foi lido
  • Dificuldade para se expressar por escrito
  • Histórico familiar de dislexia ou dificuldades escolares

Além disso, a criança pode ter baixa autoestima por se sentir “atrasada” em relação aos colegas, o que impacta diretamente sua motivação para aprender. Portanto, é fundamental que os pais, cuidadores e responsáveis estejam atentos ao desempenho da criança na fase de alfabetização.

Existe teste para dislexia infantil?

Sim! Existe um teste que ajuda a identificar um quadro de dislexia infantil, mas ele não é feito de maneira simples ou com uma única ferramenta. O diagnóstico do transtorno é clínico e deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar, que pode incluir psicopedagogo, fonoaudiólogo, neuropsicólogo e neurologista.

O processo de diagnóstico da dislexia envolve entrevistas com os pais e professores, aplicação de testes cognitivos e pedagógicos, além de uma avaliação detalhada do histórico da criança. E que fique claro: quanto mais cedo esse diagnóstico for feito, melhor para o desenvolvimento da criança!

Tratamento para dislexia: quais são as opções?

A dislexia é um transtorno que não tem cura, mas tem tratamento! E o objetivo é justamente ajudar a criança a desenvolver estratégias para lidar com as dificuldades de aprendizagem e progredir nos estudos com mais segurança e autonomia. Em geral, esse processo é personalizado e depende das necessidades específicas da criança, podendo incluir:

  • Acompanhamento fonoaudiológico para melhorar as habilidades de linguagem e leitura
  • Atendimento psicopedagógico com foco no desenvolvimento das competências escolares
  • Psicoterapia (quando há impactos emocionais, como ansiedade ou baixa autoestima)
  • Tecnologias assistivas (softwares e aplicativos que facilitam o aprendizado)

Em conjunto com todas essas ferramentas, o apoio da escola e da família também é essencial durante o tratamento da dislexia – principalmente para que a criança se sinta acolhida, confiante e motivada a superar suas dificuldades. Dentro de casa, os pais podem ajudar oferecendo um ambiente calmo para os estudos, celebrando pequenas conquistas e não comparando a criança com colegas ou irmãos, por exemplo. Uma alimentação equilibrada também faz parte desse cuidado. Incluir alimentos nutritivos na dieta contribui para um crescimento saudável e, consequentemente, estimula a concentração e o aprendizado a longo prazo. Os produtos Chamyto, por exemplo, são fonte de zinco e lactobacilos vivos, dois nutrientes essenciais para o bom desenvolvimento infantil. 

Já na escola, professores e coordenadores devem estar preparados para reconhecer as necessidades específicas da criança com dislexia. Isso pode incluir adaptações nas avaliações (como permitir provas orais ou dar mais tempo para a realização de tarefas), uso de materiais de apoio e técnicas de ensino mais visuais e práticas.

Além disso, quando escola e família mantêm uma comunicação constante e aberta, é possível traçar estratégias conjuntas e garantir que todos os envolvidos estejam trabalhando em sintonia. Essa parceria reforça para a criança que ela não está sozinha e que há uma rede de apoio torcendo por seu sucesso – o que pode fazer toda a diferença no tratamento!

Então, se você suspeita que seu filho apresenta dificuldades de aprendizado além do esperado, procure orientação especializada e considere fazer um teste para dislexia infantil. Quanto antes o transtorno for identificado, maiores são as chances de uma vida escolar mais leve e positiva.