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7 de julho de 2025

Por Chamyto

Você já ouviu falar sobre comunicação não violenta e como ela pode transformar a relação dos adultos com as crianças? A verdade é que o jeito como nos comunicamos impacta diretamente no comportamento e no desenvolvimento emocional dos pequenos. Por isso, é interessante conhecer essa abordagem que transforma conflitos em oportunidades de conexão e as maneiras de aplicá-la no dia a dia em família.

Para ficar mais fácil de mergulhar nesse assunto, imagine que você está em um dia difícil, daqueles em que tudo parece fora do lugar. Seu filho ou filha chora porque não quer tomar banho. Você já está cansado(a) e qualquer palavra atravessada vira motivo para estresse. Nessas horas, a forma como você se expressa pode acalmar a situação ou piorá-la. E é aí que entra a comunicação não violenta. Vamos entendê-la melhor a seguir!

O que é comunicação não violenta?

A comunicação não violenta (CNV) é uma abordagem criada pelo psicólogo Marshall Rosenberg, com o objetivo de promover o diálogo empático, respeitoso e livre de julgamentos. Quando aplicada na infância, ela se torna uma ferramenta poderosa para fortalecer o vínculo entre adultos e crianças, além de ensinar habilidades socioemocionais importantes desde cedo.

Em vez de críticas, rótulos e punições, a proposta é ouvir e ser ouvido com empatia, clareza e intenção genuína de compreender o outro – o que é especialmente valioso na relação com as crianças. Na prática, isso significa sair do “modo automático” e aprender a enxergar além do comportamento.

Por trás de um choro ou de uma birra, quase sempre existe uma necessidade não atendida. Portanto, quando os adultos se comunicam de forma acolhedora e assertiva, eles criam um ambiente mais leve, onde os pequenos se sentem seguros para expressar o que sentem de verdade – e estão mais abertos a ouvir também!

Vamos entender melhor como isso funciona? A seguir, descubra os quatro pilares da comunicação não violenta e como colocá-los em prática no dia a dia com os pequenos. Afinal, educar com afeto e limites saudáveis é um dos maiores presentes que os pais e responsáveis podem oferecer à formação das crianças. Confira:

Pilares da comunicação não violenta

1) Observar sem julgamento

O primeiro pilar da comunicação não violenta é a capacidade de observar o que está acontecendo sem misturar interpretações ou julgamentos. Isso significa descrever a situação de forma objetiva, sem rótulos. Por exemplo, em vez de dizer “Você é bagunceiro!”, experimente: “Eu vi que os brinquedos ficaram espalhados pelo chão depois da brincadeira.”

E por que essa simples ação importa? Quando evitamos julgamentos, a criança se sente mais segura e disposta a ouvir, sem entrar em modo de defesa. E isso abre espaço para um diálogo verdadeiro.

2) Identificar e expressar sentimentos

A segunda etapa é reconhecer o que estamos sentindo e ajudar a criança a fazer o mesmo. Muitas vezes, agimos no automático, sem nomear nossas emoções. A comunicação não violenta convida a colocar isso em palavras. Considerando a situação hipotética acima mencionada, seria o mesmo que dizer: “Fiquei frustrado quando vi a bagunça, porque gosto da casa organizada.”

Ao colocar o segundo pilar da comunicação não violenta em prática, é muito importante usar um vocabulário emocional simples e acessível para a criança, com palavras básicas como “triste”, “alegre”, “nervoso” ou “cansado”. Isso ajuda os pequenos a desenvolverem inteligência emocional.

3) Reconhecer as necessidades por trás dos sentimentos

Todo sentimento vem de uma necessidade atendida ou não atendida. Essa é uma das grandes sacadas da comunicação não violenta: olhar além do comportamento e buscar a raiz da emoção. Por exemplo: “Estou frustrado porque preciso de ajuda para manter a casa em ordem” ou “Você está bravo porque queria mais tempo para brincar?”.

Ao entender o que está por trás do comportamento da criança, conseguimos acolher com empatia e orientar de forma mais eficaz. Assim, ao invés de punição, oferecemos compreensão e direção.

4) Fazer pedidos claros e realizáveis

O último pilar da comunicação não violenta é transformar a necessidade em um pedido claro – e não em uma exigência! É importante que a solicitação seja específica e viável. Por exemplo, é possível dizer: “Você pode guardar os brinquedos agora, por favor?”, em vez de: “Você tem que parar de ser desorganizado!”.

Aqui, é necessário ressaltar que um pedido dá opção de escolha; uma exigência, não. E quando a criança sente que tem escolha, ela tende a cooperar mais.

Como aplicar a comunicação não violenta com crianças no dia a dia?

Sabendo o que é comunicação não violenta e os seus quatro pilares, é hora de colocar a mão na massa! Aqui vão algumas dicas práticas para aplicar essa abordagem no cotidiano:

  • Respire antes de reagir: Isso evita respostas impulsivas e abre espaço para o diálogo.
  • Use a escuta ativa: Olhe nos olhos da criança, escute com atenção e valide os sentimentos dela.
  • Seja exemplo: As crianças aprendem observando. Quando você usa a comunicação não violenta, elas tendem a imitá-la.
  • Tenha paciência: A mudança é gradual. Errar faz parte do processo – tanto para os adultos quanto para os pequenos.

Tenha em mente que praticar a comunicação não violenta com crianças é mais do que uma técnica de diálogo: é um convite à conexão genuína e ao respeito mútuo. Ao abraçar esse tipo de abordagem, você fortalece vínculos, promove um ambiente emocionalmente seguro e ajuda as crianças a se tornarem adultos mais conscientes e compassivos. Lembre-se: não se trata de perfeição, mas de presença. Cada conversa é uma oportunidade de ensinar e aprender juntos!

Quer mais uma dica de como estabelecer um bom relacionamento com as crianças no dia a dia? Procure curtir momentos juntos em família, compartilhando alguns minutos de conversa e escuta ativa. Isso pode ser feito, por exemplo, durante o café da manhã ou mesmo no lanche da tarde dos pequenos. E uma boa companhia para essas e todas as horas é Chamyto!
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