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28 de julho de 2025

Por Chamyto

Infelizmente, bullying e cyberbullying são duas práticas muito comuns durante a infância e adolescência. Elas podem acontecer em diferentes ambientes e faixas etárias, mas é na fase escolar que se encontram a maioria dos casos. Os ataques sofridos por uma criança atrapalham o desenvolvimento, a sociabilidade e ainda podem trazer grandes consequências psicológicas no futuro. 

O pior de tudo é que muitos casos nem chegam ao conhecimento dos pais e cuidadores, além de muitas pessoas não saberem como lidar com a situação do jeito certo. Por isso é tão importante entender o que é o bullying e cyberbullying, quais são seus sinais e como agir nesses casos – e nós explicamos tudo em detalhes a seguir. 

O que é bullying e cyberbullying?

O bullying é o termo usado para definir um tipo de violência repetitiva que é praticada por uma (ou mais) pessoas contra outra. Essa violência pode ser física, verbal ou psicológica, e é sempre realizada de forma intencional para estabelecer uma relação de poder. 

Já o cyberbullying é um tipo de bullying que acontece no meio virtual. Nesse caso, a violência acontece por meio de redes sociais, mensagens, aplicativos e qualquer outro tipo de ambiente online. Tanto o bullying quanto o cyberbullying também podem acontecer dentro de casa ou em outros locais, mas eles são mais comuns na escola durante a infância e adolescência. Isso traz grandes prejuízos a longo prazo, já que essa é justamente a fase onde a criança/adolescente está se desenvolvendo e formando sua personalidade. 

Quais são os tipos de bullying?

O bullying pode ser praticado de diferentes maneiras. Os seus principais tipos são:

  • Bullying físico: empurrões, tapas, agressões, socos. 
  • Bullying verbal: xingamentos, apelidos maldosos (podendo fazer referência a características físicas/comportamentais), humilhação, insultos.
  • Bullying psicológico: ameaças, manipulação, chantagem, intimidação, disseminação de boatos, difamação.
  • Bullying social: exclusão, isolamento, humilhação pública. 
  • Bullying material: furto, roubo, destruição/danificação de pertences (como quebrar um óculos ou riscar um caderno).

Quais são os 7 tipos de cyberbullying?

O cyberbullying compreende qualquer tipo de violência contra uma pessoa realizada através da mídia digital. Ele pode ser dividido em 7 tipos de diferentes:

  1. Difamação: postar informações que atinjam a reputação e honra de uma pessoa, independentemente se o fato é verdadeiro ou falso (exemplo: publicar que um colega de classe só passou de ano porque colou na prova);
  1. Calúnia: acusar falsamente uma pessoa de algum crime que não cometeu (exemplo: publicar que um aluno roubou na escola).
  1. Injúria: publicar um xingamento depreciativo e ofensivo (exemplo: postar que uma criança é “burra” ou insultar a aparência);
  1. Ameaça: ameaçar alguém por mensagens de texto ou outro meio online, causando medo (exemplo: “vou acabar com você”);
  1. Constrangimento ilegal: obrigar uma pessoa a fazer algo usando ameaça ou violênica no ambiente online (exemplo: “faz tal coisa, se não vai apanhar”);
  1. Perturbar a tranquilidade: envio frequente de mensagens incômodas;
  1. Falsa identidade: atribuir falsa identidade a outra pessoa (exemplo: criar um perfil falso com a foto da pessoa). 

Qual é o impacto do cyberbullying na vida das crianças? Veja as principais consequências do bullying 

A criança que é vítima de bullying e cyberbullying pode criar traumas que seguem pelo resto da vida. Os principais impactos emocionais são o aumento da sensação de medo e ansiedade. Em casos graves, a criança pode desenvolver quadros de depressão, já que passa a se isolar cada vez mais em seus sentimentos negativos. O bullying e o cyberbullying também impactam a autoestima. Após ouvir tantos xingamentos e humilhações, a criança começa a se sentir inferior. 

A infância e adolescência são os momentos da vida em que começamos a criar independência, sair mais de casa e fazer amigos. Porém, o bullying e cyberbullying causam um medo tão grande das possíveis violências ao pisar fora de casa que, muitas vezes, o jovem acaba se isolando. Isso prejudica as relações, atrapalha as habilidades sociais e ainda causa problemas de confiança: três fatores que podem se prolongar ao longo da vida por bastante tempo. 

O bullying e cyberbullying são tão estressantes que ainda podem provocar perda de apetite, problemas de sono e cansaço extremo. Quando as violências acontecem na escola, a criança começa a sentir medo do local, passa a matar aula, cria desculpas para faltar e se isola mais. Tudo isso impacta até mesmo o desempenho escolar. O caso do cyberbullying ainda tem outro problema: a violência acontece a qualquer hora e lugar, já que a internet pode ser acessada a todo momento. Além disso, a humilhação se espalha mais rápido e tem um alcance maior. Tudo isso contribui para aumentar o medo, não só na escola, mas em qualquer ambiente – até mesmo dentro da própria casa. 

Como identificar se uma criança sofre bullying e cyberbullying? 

Apesar de ser a vítima, quem sofre bullying e cyberbullying sente uma grande vergonha. Em alguns casos, a pessoa até acredita que “merece” o tratamento recebido por ter uma determinada característica pessoal (seja física ou comportamental). Por isso, grande parte das crianças e adolescentes que sofrem bullying não contam para ninguém sobre o que está passando. Por isso é tão importante ficar atento aos possíveis sinais de que o jovem está sofrendo bullying e cyberbullying. São eles: 

  • Isolamento social (se afasta de amigos e família, mesmo das pessoas que eram mais próximas)
  • Irritabilidade sem causa aparente 
  • Alterações de humor
  • Queda no desempenho escolar 
  • Perda de interesse em hobbies e atividades (incluindo aquelas que gostava antes)
  • Cansaço extremo 
  • Tristeza 
  • Ansiedade
  • Agressividade
  • Dificuldade para dormir 
  • Dor de cabeça ou estômago (o estresse e a ansiedade podem causar sintomas físicos)
  • Perda ou ganho de peso 
  • Medo ao falar sobre a escola ou algum ambiente específico 
  • Mudar ou desligar a tela do celular sempre que alguém se aproxima 

Como agir quando a criança sofre bullying ou cyberbullying? 

Saber como agir em casos de bullying e cyberbullying é essencial para garantir o bem-estar da criança. Muitas vezes tomamos atitudes no calor do momento que, por mais que tenham a intenção de ajudar, acabam atrapalhando. As vítimas estão envergonhadas, com medo e até se sentindo culpadas, então um confronto direto nesse momento só vai atrair mais atenção. Mas como agir? Nós te damos algumas dicas:

1º passo: Escute a criança ou adolescente. Crie um ambiente saudável e confortável para que ela se sinta à vontade. Pergunte o que está acontecendo e ressalte que seu objetivo é apenas entender seus sentimentos. Quando a criança começar a se abrir, não interrompa: escute com atenção e incentive a continuar falando.

2º passo: Depois que a criança terminar de falar, mostre apoio. Seja empático e explique que ela não fez nada errado e que ninguém merece ser tratado dessa forma. Nunca culpe o jovem e faça questão de mostrar que você está ali para ajudar. Por mais que seja difícil, mantenha a calma, pois é importante transmitir segurança nesse momento.

3º passo: Procure a escola. Marque uma reunião com o coordenador para discutir o problema. O cuidador deve cobrar uma posição sobre o caso e pedir que medidas sejam tomadas para contornar o problema. Se quiser, também vale conversar com os professores. Como eles têm um contato direto com o aluno, podem atuar mais ativamente no combate ao bullying e cyberbullying. No caso de crimes virtuais, junte as provas necessárias (prints, fotos, áudios), bloqueie quem está cometendo a violência e denuncie. O cyberbullying é crime, então, se necessário, procure a polícia. 

4º passo: Ensine a criança como reagir. Deixe claro que o bullying e cyberbullying são atitudes intoleráveis. Explique que não é para o jovem reagir com violência, mas dê dicas para que ele aprenda a se posicionar e a procurar ajuda quando necessário. Uma boa ideia é marcar uma consulta com um psicólogo ou psicopedagogo. A ajuda profissional é importante principalmente para evitar traumas que atrapalhem a vida adulta. 

5º passo: Incentive hábitos saudáveis. Pequenas ações cotidianas que reforçam o valor da criança são essenciais no combate ao bullying e cyberbullying. Priorize uma escuta ativa em casa, monte uma rede de apoio e estabeleça uma rotina que envolva carinho e cuidado. Aos poucos, incentive a criança a voltar a realizar as atividades que mais gosta, como desenhar, praticar algum esporte ou ler livros. Mostre interesse, faça perguntas e estimule de forma saudável, pois isso ajuda a devolver a confiança. 

Até os hábitos alimentares têm papel importante nesse processo. Uma alimentação equilibrada, que contribua para o desenvolvimento físico e emocional, ajuda a criança a se sentir mais forte e confiante. Produtos como Chamyto, que fazem parte do dia a dia de muitas famílias, podem ser aliados nesse cuidado. O Leite Fermentado Chamyto é uma ótima fonte de lactobacilos vivos e zinco, enquanto  o Iogurte Chamyto é rico em cálcio. Esses nutrientes ajudam no crescimento saudável, trazendo aquela sensação de acolhimento que faz diferença.